Domingo, 28 de Novembro de 2010

Penso que nunca terei, em nada do que escreva, um personagem verdadeiramente feliz. Por muito engenho e arte que possa vir a ter, o facto é que ninguém tem uma imaginação assim tão grande.



# Tiago Moreira Ramalho às 16:24 | | comentar

Sábado, 27 de Novembro de 2010

Vale muito pouco querer alguma coisa. As coisas que nos fazem verdadeiramente felizes dependem de nós numa proporção absurdamente reduzida. Esperemos pelo acaso e pode ser que tenhamos sorte.



# Tiago Moreira Ramalho às 17:02 | | comentar

Let me start by saying that the only one I’m allowed to love is I. And that’s final.



# Tiago Moreira Ramalho às 17:01 | | comentar

Sexta-feira, 19 de Novembro de 2010

A conversa costumeira da fidelidade que devemos à nossa essência não ultrapassa isso mesmo: simples conversa. A fidelidade à nossa essência só nos traz algo de bom numa percentagem reduzidíssima das situações. Na realidade, meu caro leitor, se quer ser alguém, aprenda a ser outro. O conceito de perfeição, ou pelo menos a sua aproximação, não se compagina com grandes «excentricidades», como o Bentham lhes chamava.



# Tiago Moreira Ramalho às 19:58 | | comentar

As febres auto-destrutivas são simplesmente inevitáveis até ao momento em que encontramos uma forma simples de ser felizes. A forma simples pode não ser especialmente heróica. Pode ser essencialmente a mais fácil.



# Tiago Moreira Ramalho às 19:53 | | comentar

Sábado, 13 de Novembro de 2010

Temos uma tendência perturbadora para nos agarrarmos à ideia de alguém, mesmo quando o tempo nos mostra o erro da ideia e o quão diferente esse alguém na realidade é. Correm, à nossa frente, numa carpete vermelha, do sangue que o coração bombeia, os defeitos, as misérias, as farpas, as pequenas podridões e nós, agarrados à ideia, fingimos que não as vemos chapinhar enquanto andam na carpete. Até que mais cedo ou mais tarde, nada nos resta além de apontar para baixo e largar a idiotice.



# Tiago Moreira Ramalho às 16:30 | | comentar

Segunda-feira, 1 de Novembro de 2010

Há alturas em que era capaz de dar tudo para poder escrever um poema. Um simples poema. Nem todos nascemos para o mesmo, pelo que me resta guardar o teu olhar para mim, só para mim.



# Tiago Moreira Ramalho às 12:15 | | comentar

E depois lembramo-nos, simplesmente, de abrir o estore, correr o cortinado e ver a luz do dia. E sorrimos, felizes.



# Tiago Moreira Ramalho às 12:03 | | comentar

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Tiago Moreira Ramalho

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