Há dois grandes culpados do estado a que o Estado chegou. O primeiro é o povo, que ciente do que se passava, permitiu que esta gente nem sequer se levantasse do lugar. Pode dizer-se que a decisão de não ter imprensa livre é uma decisão democrática em Portugal. O segundo é o Presidente da República, que, no meio das estupidezes da sua própria privacidade, se esqueceu que o seu dever é garantir o respeito pelas liberdades individuais - de expressão - e colectivas - de imprensa - do povo que o elegeu.